domingo, 13 de setembro de 2015

Teresópolis - parte I

Depois de uma semana inteira de tentativas, conseguimos encontrar um lugar que aceitasse cachorro e que fosse perto do aniversário da Flora e do Felipe (lindos)  no Vale Feliz. 
Resumo da história: muita gente que diz que aceita o seu cachorro vai fazer de tudo para você não se hospedar com eles. Publicamente prefiro não citar nomes (não vou fazer propaganda para quem não merece), mas teve pousada cobrando oitenta reais pela diária na Manoella (será que eles tinham recreadores para cães?) - já em um dos apartamentos mais caros do lugar. Teve uma outra pousada que também especificou a acomodação, cobrava uma taxa única (acho justo) e disse que não iria fornecer roupa de cama - além de inúmeras restrições. 
Concordo com a cobrança de uma taxa - que não seja alta - porque entendo que a limpeza do quarto que a passe a ser mais específica. Mas no que se baseia a cobrança de uma diária? E no que se baseia o não fornecimento de roupa de cama, se já cobram uma taxa pela hospedagem do cachorro? 
Como a esperança é a última que morre, continuamos a busca e encontramos um lugar sem esses absurdos acima. 


Arrumando as malas 

Manoella ficou com duas pequenas malas. Uma com remédios, algodão, sabonete, guia maior para passeios livres , o pote de água e de comida, água mineral, toalhas e a cama. Na outra mala estavam a comida congelada (avisamos para o pessoal do hotel antes) e a sobremesa, também congelada. 
A guia longa serve para passeios em lugares que são mais tranquilos, mas onde você não pode soltar o cachorro - como locais que não possuem cerca, por exemplo. Ela serve também para você treinar o comando "vem". Não tem muita resistência, então nada usar na rua - pode colocar o peludo em risco.  

Primeira parada - Casa do alemão

Além do pão com linguiça mais maravilhoso que existe, a Casa do Alemão tem uma área externa muito agradável - na qual o cachorro pode ficar tranquilo. É uma parada tradicional de quem vai subir a serra, tanto para Teresópolis quanto para Petrópolis - fácil de achar. Fica na W. Luiz, altura de Duque de Caxias. O atendimento é bem simpático.  


Casa do Alemão




(Continua...)

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Adestramento

Foram três as minhas tentativas com adestradores. A primeira eu des-recomendo totalmente e prefiro não mencionar nomes. A escolha errada do profisssional - aquele que acha que sabe, que não estudou o suficiente, que está ali de curioso e que não tem compromisso nem com você e nem com o seu cachorro pode causar muito estresse na sua vida.
Tem pessoas que optam em adestrar o peludo no estilo do-it-yourself. Aplaudo muito! Eu também assisti os programas do Alexandre Rossi  - até tenho o livro dele, o qual recomendo como início do processo. O título é Adestramento Inteligente - custa uns 30 reais, em média. O problema é que tem alguns comportamentos que a gente estimula e não percebe - coisas que um adestrador (bom) pode observar com certa facilidade.
As minhas tentativas de sucesso foram com a Elaine Natal, do Clube das Patinhas, e com a Daniela Prado, da LordCão.
- Mas se deu certo na primeira tentativa, por que você ainda buscou uma segunda opção?
Simples! Porque são coisas totalmente distintas, com metas distintas. Vou explicar!

Clube das Patinhas

A Elaine Natal tem duas propostas para os tutores: o adestramento e a consulta comportamental. A gente optou pela consulta comportamental, por sugestão dela. O que eu posso dizer é que a Elaine é uma profissional muito inteligente e de uma competência indiscutível. Passamos algumas horas juntas e ela me passou várias instruções - que seguimos até hoje. 
O meu objetivo era canalizar a energia da Manoella, para que ela fosse menos ogra dentro de casa (rs!). As coisas que não funcionaram foram em função do meu comportamento e das pessoas que frequentam a minha casa. Não tem como querer que o cachorro não pule nas visitas se você estimula esse comportamento toda vez que chega em casa, assim como as suas visitas - que em vez de falar com você vão direto mimar o bichinho.
Para saber o que é melhor para o seu caso, recomendo entrar em contato com a Elaine e contar quais são os seus problemas e objetivos. O meu nunca foi ensinar Manoella a rolar no chão ou fingir que morreu, muito menos fazer zig-zag entre as minhas pernas - nunca quis um cachorro-robô (não tem a menor graça!).
A Elaine tem um pitbull meigo chamado Shogum e uma SRD fofa chamada Amy.


LordCão

A LordCão também tem as opções de adestramento e consultoria. Mas o que me chamou a atenção foram as aulas em grupo. Eu tenho uma pequena encrenqueira em casa, então achei que seria ótimo que ela convivesse com outros cães - de todos os tamanhos e raças. As aulas em grupo da LordCão acontecem em diversos pontos da cidade e eles deixam a gente fazer uma aula experimental grátis - assim a gente pode testar a sintonia com o grupo e a logística de ir até a aula.
Eu escolhi fazer na Lagoa, já no primeiro horário do sábado - frenchies são muito calorentos para as horas de sol mais quente do dia. E já na primeira aula Manu arrumou confusão com outra frenchie (rs!), tão "marrenta" quanto ela, chamada Cindy - o que foi corrigido aos poucos pela Daniela e pela Cristal. As aulas tinham um guardião: o rottweiler mais doce do mundo, chamado Ludwig. Infelizmente o Ludwig já não está mais fisicamente entre nós :( .
Não tem como não gostar ou não se divertir - até porque o lugar é lindo! E não é porque a aula é em grupo que você recebe menos atenção. Fizemos as seis aulas do pacote e pretendemos voltar em breve, afinal, o adestramento é um processo contínuo.

Depois da aula, na Lagoa

Dicas

1 - O que mais existe hoje em dia são pessoas que se denominam adestradores, mas não tem experiência e nem técnica. O barato demais geralmente acaba saindo caro. Procure sempre pessoas com referências (a partir de fontes confiáveis);

2 - Educar um cachorro requer dedição, o que demanda tempo x tempo x tempo x tempo. Aliás, se você não tiver tempo, não tenha um cachorro;

3 - Aulas em grupo  são a opção mais econômica, geralmente;

4 - Os cães estão muito mais atentos à sua linguagem corporal do quem em qualquer outra coisa. Não grite com ele - cachorros escutam melhor que a gente (muito melhor).

Conclusão

O primeiro passo para o adestramento do seu cachorro é que você defina os objetivos - não como ensinar uma coisa que você nem sabe o que é. Escolhendo o profissional correto, não será um desperdício de dinheiro, como muitos falam. 
E qualquer que seja a opção: tem que treinar em casa (muito), sem a presença do adestrador. A falta de prática é o que leva muita gente a acreditar que o adestramento não serve para nada ou que não funciona - ou que o cachorro só vai se comportar se o adestrador estiver por perto. 
Para bons resultados a mudança de comportamento tem que ser por parte de todos.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Rio das Ostras

Quando estivemos em Rio das Ostras, no ano passado, só havia duas opções de hospedagens com animais de estimação. Atualmente, de acordo com o Booking, existem quinze opções – o que não é muito considerando o tamanho da cidade e o fato de que muitas dessas opções não são verdadeiramente  petfriendly ou até deixaram de ser – sem atualizar  cadastro. Ainda falta um pouco de esforço por parte do pessoal da hotelaria para entender o conceito. Em muitos lugares as restrições e taxas são tantas que vão te fazer desistir – se é que a intenção não é essa. Rio das Ostras, no entanto, é uma cidade bem receptiva com os peludos. 

Hospedagem:

Optamos pela Pousada Maresia Rio das Ostras, bem próxima à praia. O lugar é pequeno e simples - mas bem acolhedor. É como se você estisse de férias na casa da sua avó. A única restrição que informaram foi quanto à área do restaurante. 
O chuveiro do lado de fora foi essencial para o pós-praia (em Rio das Ostras não tivemos problemas na praia). 
Fica um ponto de alerta: a pousada não tem um portão principal. É preciso ficar atento e manter sempre o cachorro na guia.
Não poderíamos ter feito opção melhor. o café da manhã é ótimo e a equipe é super atenciosa.  Alguns quartos possuem varandas, mas como eu achei que Manu iria tentar passar pelo vão livre, pedi para mudar de quarto - sem nenhum problema (sorte a nossa que não estavam lotados). 


Pousada Maresia Rio das Ostras

Comida:

Optamos por comer na pousada, exceto pelo dia no qual resolvemos beber algo na orla. O pessoal do restaurante Ponto Tropical foi bem gentil e montou uma mesa externa para que a Manu pudesse nos acompanhar. 


Manu no Ponto Tropical 

Entretenimento:

A orla de Costa Azul é ótima para um passeio, com seus largos calçadões. Os peludos são bem vindos nos quiosques. A praia do Remanso é bem tranquila e não tivemos nenhum tipo de reclamação. Mas vale lembrar que por ser uma praia tranquila você encontrará muitas crianças circulando: nada de cachorro fora da guia. E vale lembrar também que a presença de animais em praias é bastante polêmica - ela é proibida em praias concessionadas. Motivo? A urina e as fezes cães podem transmitir doenças aos seres humanos (bicho geográfico, por exemplo). 
Os cães também são bem vindos no Shopping Tocolândia, onde você encontra de tudo um pouco: comida, artesanato local, plantas... e outros cães.

Quiosque na orla da Costa Azul


Alimentação natural:

Não foi um problema. Manoella não come ração já faz algum tempo! Levamos os potinhos congelados (direto para o frigobar do quarto) e o pessoal da pousada cedeu sem problemas o microondas.


Resultado: 

Cachorro cansado. Cachorro cansado = cachorro feliz. 

Curtindo o engarrafamento

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Shopping Rio Design - Barra

O shopping Rio Design Barra (RDB) é um simpático petfriendly. A circulação é restrita na área dos restaurantes, embora o RDB não tenha uma praça de alimentação definida - o que significa que a área dos restaurantes é a área interna, e não o corredor. Ainda assim, os dogs são bem vindos no Balada Mix (varanda), no Fran's Café e no Katz (mesinhas do corredor) - neste último, Manu ganhou biscoitos (de cachorro). Provavelmente é possível comer em outros lugares, é só perguntar (perguntar não ofende).
Para a movimentação entre os andares, é preciso usar as escadas ou os elevadores de serviço. Nas escadas rolantes, só é permitido cães no colo - por motivos de segurança.
O shopping fornece ainda uns carrinhos de passeio, similares aos de criança - até peguei para testar e ver a reação da Manu, mas não achei muito razoável - prefiro que ela gaste energia. Os carrinhos também não são muito robustos para cães musculosos (Rs!). A retirada dos carrinhos é realizada no Concierge.

Manoella e o carrinho do RDB


E se der m...?


Literalmente? Vai lá, recolhe e joga no lixo. O RDB, ao contrário da Cobasi, não oferece nenhum saquinho com esta finalidade - tem que levar de casa. Para o xixi, basta acionar um funcionário do shopping e aguardar no local (para que ninguém pise e escorregue). 


Dicas:


1- Não leve seu cachorro ao shopping se não for possível dar atenção a ele. Caso o seu objetivo seja encontrar "o vestido para a formatura da sua prima", é melhor deixar o bichinho em casa. Os shoppings geralmente possuem uma grande circulação de pessoas - o que inclui crianças. A mistura criança + cachorro é linda, quando supervisionada;


2- As pessoas vão querer brincar com o seu cachorro: se você não é do tipo simpático, deixe o bichinho em casa;

3- As pessoas não vão querer brincar com o seu cachorro: se você não consegue conviver com isso, deixe o bichinho em casa; 

4- Bom senso é tudo. Sempre se coloque no lugar do outro. Tenha consciência de que embora o local seja petfriendly, ele não é voltado somente para cães - e muito menos somente  para o seu cão. 





terça-feira, 8 de setembro de 2015

Cobasi

A primeira saída da Manoella para um local que não fosse o veterinário ou a casa de alguém foi justamente para comprar uma coleira, na Cobasi (Rio de Janeiro). A tensão foi mútua, obviamente.
A Cobasi é uma loja enorme, que tem de tudo - de itens de farmácia a roupas-pet (não me agradam): "o shopping do seu animal".
Na entrada da loja existe um pote com água e sacolinhas, para "emergências eventuais" - mas não se preocupe! O lugar é frequentador por outros tutores (de cães, gatos, aves...): ninguém vai ficar horrorizado se o seu cão fizer o número 1 ou o número 2 dentro da loja.
A loja divide espaço com o Carrefour – que não permite a entrada de animais. Como a divisão do espaço não é bem dermarcada, vale prestar um pouco de atenção.